Expedição Monte Roraima (7º dia)

07/03/09

Fotos: https://plus.google.com/u/0/photos/108083852764703570533/albums/5951253336545511713


O sétimo dia da trip significava nos despedir do topo do Roraima...
Acho que nenhum de nós queria ir embora daquele lugar, mas não tínhamos outra opção...

Na noite anterior combinamos acordar bem cedo pq o dia seria longo!!
Logo que amanheceu todos foram organizando suas coisas, mas antes de descer a montanha fomos curtir os últimos momentos no topo subindo a Pedra Maverick, que têm esse nome devido seu formato de carro, quando avistada lá de baixo, da Gran Sabana!!!

O tempo estava fechado, mas logo que começamos a caminhada as nuvens foram embora, o Sol apareceu e o céu ficou azulzinho, o que nos permitiu uma linda vista lá de cima da pedra, que está no lado Venezuelano e, segundo várias fontes, é o ponto mais alto do Monte Roraima!! Tiramos várias fotos e pudemos ver praticamente todo o caminho percorrido desde a aldeia Paraitepuy até a base da montanha!

Voltamos para o Hotel Índio, tomamos o café da manhã e terminamos de fechar as mochilas para a descida! No dia de hoje teríamos que descer o equivalente ao que subimos no segundo e terceiro dias da trip, ou seja, cerca de 1.650m de desnível em um só dia!!

Não foi fácil!! Os trechos da Rampa e do Paso de Las Lagrimas exigiram máxima concentração de cada um de nós! Uma pisada em falso em uma pedra solta ou lisa poderia se tornar um grande problema, pois estávamos muito longe do objetivo do dia, que era chegar ao Rio Ték! Passado esse trecho a descida continuava, menos perigosa, porém não menos íngreme!! Meus joelhos começaram a dar “sinal de vida”... Minha Condromalácia Patelar estava até então se comportando bem, mas com aquele desnível seria praticamente impossível ela não se “manifestar”!! Rs... O Marcos, vendo que eu já estava com mais dificuldade em descer, fez o Alex carregar minha mochila junto com as coisas que ele já estava levando!! Mais à frente, quando a descida ficou menos íngreme, eu tentei pegar a mochila de volta, mas o Alex dizia que não, que só no dia seguinte eu a levaria!

Fizemos uma parada para lanche no acampamento base e logo voltamos a caminhar! Foram mais algumas horas de uma descida menos íngreme, mas que parecia não ter fim! A tarde já estava começando a cair quando atravessamos o Rio Kukenan! Era aproximadamente 17:45! Continuamos andando e passamos novamente pela igrejinha do 2º dia, o que significava que o Rio Ték estava logo à frente! Fizemos essa travessia com mais dificuldade, pois já era praticamente noite e o rio estava mais volumoso!

Chegamos no acampamento um pouco antes das 19:00 horas. Minhas pernas estavam “duras” e meus joelhos doendo bastante! Capotei na barraca, deixando de lado até o delicioso banho gelado no Rio Ték e só saí quando o jantar ficou pronto, para depois cair em sono profundo até o dia seguinte!!!

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