quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Vulcão Villarica - Chile



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01/02/2012

Fotos: https://plus.google.com/photos/108083852764703570533/albums/5803026101168082081


Subida ao Vulcão Villarica em Pucón, no Chile, com 2.743m de altitude!

Depois de ter passado quase o primeiro dia todo (30/01) em Pucón trancada dentro do hostel por causa da chuva incessante, resolvi agendar a subida ao Vulcão Villarica, que tinha sido o motivo principal da minha ida até lá! A previsão do tempo era muito boa pra dali dois dias!
Agendei, mas o “medinho” estava me rondando!! Rs... Olhava o vulcão de longe e ficava pensando se iria conseguir ir até o final... Não por nível de dificuldade, pq a subida ao Villarica é bem comercial, mas pelo desnível de 973 metros (quando não está ventando e é possível subir o primeiro trecho de teleférico)! Caso contrário seriam 1.443m de desnível desde a base!

No dia 31/01 à noite nos reunimos com o guia pra conversar e provar as botas. Eu tirei minhas dúvidas sobre o que aconteceria se eu desistisse no meio do caminho e ainda estava em cima do muro, mas como ele mesmo disse só eu poderia decidir! Pensei: “Seja o que Deus quiser! Se eu não conseguir ir ate o fim, acho que o que rolar já vai valer a pena!”. Mas na verdade eu não queria de jeito nenhum ter que parar antes de chegar no topo!!
Provei a bota que ele levou pra mim mas ficou apertada, então ele pediu para ver a minha e disse que eu poderia ir com ela! Beeeeeem melhor!!!

No outro dia, às 06:45 lá estávamos eu, o Tomas, o Guinter e o Tom (um alemão que estava no nosso hostel) esperando o guia para irmos até o Pq. Nacional Villarica, que fica a 12 km de Pucón. No dia anterior o tempo ainda não estava 100% e o pessoal que subiu não pôde usar o teleférico pq tinha muito vento, então eu fui torcendo pra estar funcionando naquele dia, pra eliminar 470m de desnível!! E estava!! Ufa!! Praticamente não tinha vento na base do vulcão na hora que chegamos!! :))

Estávamos em um grupo de 13 pessoas e tínhamos 03 guias, cumprindo a regra do parque de ter um guia para cada 06 pessoas! Nos entregaram a mochila com todo o equipamento para a subida (piolet, calça, polaina, blusa e luvas impermeáveis, capacete e uma espécie de acessório para fazer o “ski-bunda”). Os crampons eu não vi na mochila (e acho que não estavam mesmo...) e durante a subida os guias falaram que não seria necessário usar naquele dia, como se tivessem analisado isso ali na hora, mas e se precisasse?? Achei muito estranho... Em várias situações eu gostaria de estar com eles, já que não tenho a menor prática de andar no gelo sem escorregar!

O guia nos mostrou a maneira correta de segurar o piolet, colocamos os capacetes, fomos caminhando até o teleférico e às 08:30 já estávamos a 1870m de altitude, prontos pra começar a caminhar! O frio na barriga já começou no teleférico, que é bem alto e não tem proteção nenhuma! E lá embaixo só rochas enormes e pontiagudas!! Subi sem nem respirar direito!! Rss... E lá fomos nós, sempre com o piolet na mão que estivesse voltada para a montanha, conforme o guia orientou, e eu com meu bastão na outra!

A primeira subida já começa bem empinada e é toda feita em solo rochoso. Meia hora depois o primeiro descanso e a vista vai ficando cada vez mais bonita! Agora estávamos subindo por uma mistura de rocha e gelo. Acho que nesse segundo trecho já comecei a ir mais devagar que os outros e um dos guias, o Christian, ficou comigo na “lanterninha”! Subimos mais um tanto e quase uma hora depois outra parada pra descanso e colocar as roupas impermeáveis. Agora o frio e o vento já estavam “pegando”!!

Em não costumo sentir muita fome em trilhas, mas dessa vez me forcei a comer os lanches que a agência recomendou levar e bebi muito isotônico! Levei do Brasil dois tubinhos de SUUM (http://www.suum.com.br/) e aprovei!! Muito prático por ser em pastilhas e não ter que carregar o peso da garrafinha em algumas situações, onde vc consegue água no caminho, por exemplo!!

A partir de agora a caminhada seria praticamente toda no gelo e cada vez mais inclinada!! Como estávamos mais afastados do grupo, ate aquela hora eu não sabia a real finalidade do piolet, então pedi pro Christian me explicar como usar, caso precisasse! Rs... A gente ia subindo em zig-zag, seguindo o caminho marcado pelas pegadas de tantas outras pessoas que já subiram o Villarica nessa temporada. Olhava pra baixo e via aquela “rampa” de gelo que “acabava” nas nuvens e lembrava da Stephanie (uma belga que subiu no dia anterior) me dizendo que tinha sido “muy duro” e contando do medo que ela sentiu na subida, pois ela tinha medo de altura! Eu não tive tempo de sentir medo pq estava concentrada demais em conseguir chegar lá em cima! Rss...

Um pouco antes das 11:00 hrs fizemos outra parada em umas rochas no meio do gelo. Ventava muito e tirar a luva pra bater umas fotos tinha que ser coisa rápida pra não “congelar”!! Nessa hora o Christian perguntou como eu estava me sentindo e se eu queria continuar! Já estava bem cansada, mas falei que sim, claro!! Com certeza o guia principal deve ter comentado com ele meu receio do dia anterior e ele deve ter pensado: “Lá vem encrenca!!”. rss...
Voltamos a subir e minhas pernas já estavam dando sinal de cansaço.. Eu tinha que fazer várias paradinhas de poucos segundos pra descansar a musculatura da coxa e já estava pronta pra continuar. Nessas horas eu pensava: “Isso!! Falte na academia, falte!!” rss...
A última parada foi ao meio-dia e nessa hora uma das meninas desistiu e um amigo ficou com ela nas rochas, esperando o grupo voltar pra descerem todos juntos. O Christian perguntou de novo se eu queria continuar e eu falei que sim, mas teria que ir mais devagar... Acho que ele estava torcendo pra eu desistir tbem!! rss...

Agora era a hora do trecho final e mais inclinado de todos! Olhava pra cima e via os grupos subindo lá longe... Uma p... subida, diga-se de passagem!! Rss.. Tive que guardar a câmera na mochila e “sofri” um monte a cada hora que via uma boa foto e não podia clicar... Fui subindo bem devagar, trocando o piolet de mão a cada curvinha do zig-zag e usando o bastão na outra mão pra ter mais segurança, por causa da inclinação do terreno e do gelo escorregadio. Não era a coisa mais prática a se fazer, mas eu me sentia mais segura com o bastão pq minhas pernas já estavam ficando bambas! Rs... E o Christian me apressando “sutilmente”, pq ele tinha que me deixar no topo com o grupo e descer para pegar o casal que ficou no meio do caminho!
A certa altura o gelo acabou e a parte final foi pelas rochas. Aí já posso dizer que minhas pernas estavam lá somente como meras figurantes! Rss... Os últimos metros da subida foram no piloto-automático e na vontade de chegar!! Chegando no topo (quase 13:00 hrs) cruzamos com o nosso grupo descendo! O guia principal veio me dar parabéns e eles desceram pra encontrar com o casal que desistiu. O Christian tbém me deu um abraço de parabéns e claaaaro que eu dei uma baqueadinha, mas não cheguei a “abrir a boca”, como de costume!! Kkkk... Larguei minha mochila com ele e fui lá pra perto da cratera!! Nunca me imaginei num lugar daqueles e nem como seria! Fiquei ali observando a grandiosidade daquilo tudo, o tamanho da cratera, as rochas de várias cores, algumas partes amarelas por causa do enxofre e a galera andando por toda a borda!! Como eu estava respirando pela boca, o gás ía direto na minha garganta e ardia! É muito forte o cheiro lá em cima! Não tive muito tempo pra andar, mas tirei várias fotos e curti o que pude, pois tínhamos que alcançar o grupo!

Começamos a descer e aí chegou a hora mais temida!! O ski-bunda no gelo!! O Christian colocou em mim o tal acessório de plástico pra sentar em cima (caso ele mandasse), pra ir mais rápido, mas claro que não usei nenhuma vez!! Mais rápido do que fomos seria suicídio!! Rss...
Na primeira descida ele me mostrou como sentar, com as pernas flexionadas, usar o calcanhar e o piolet para frear (cravando o cabo no gelo), se mandou canaleta abaixo e gritou pra eu vir atrás!!! Ai Jesus!! Não tem alternativa né?! Então tá!! Lá fui eu morrendo de medo, e na tentativa de diminuir a velocidade a esperta aqui usou tbem os cotovelos no gelo!! Imaginem a cor dos ditos cujos no outro dia!!! Roxos, claroo!! Rss..
As primeiras canaletas tinham uma paredinha, como um tobogã, então não tinha como sair do curso, mas as outras eram baixas e dependendo da velocidade era fácil sair e ir parar longe, o que me aconteceu algumas vezes! E eu senti muito medo! Em uma delas eu girei e fui descendo de barriga pra baixo, usando só a ponta dos pés para conseguir frear! Numa outra, que eu estava descendo junto com o guia, a gente perdeu o controle e rodou uns 360 graus e fomos descendo muito rápido e sem direção! Meus óculos de Sol encheram de neve e eu não sabia pra onde estava indo... Que sensação ruim!! Dava impressão que ia rolar montanha abaixo e cair num precipício! E em uma outra descida tbém perdemos o controle e eu e o guia perdemos os piolets... Ele achou o meu, me alcançou e me entregou, pra eu parar de escorregar, depois ele subiu um trecho da encosta atrás do piolet dele e voltou pra me “resgatar”, pois eu estava em uma situação ridícula, meio de bruço no gelo, agarrada naquele piolet, com medo de tentar levantar e continuar escorregando! Rss.. Aí ele ficou na minha frente, travou meus pés com a bota dele pra eu levantar!! Afff... Que cena...

Hoje eu até dou risada contando, mas eu passei medo mesmo... Depois conversei com vários conhecidos e amigos que já subiram o Villarica e se divertiram um monte nessa descida, como se estivessem em um parque de diversões, mas eu não! Pra não dizer que foi ruim o tempo todo, tiveram uns dois ou três trechos que a inclinação era pequena e eu pude curtir a descida e apreciar a paisagem e o Lago Villarica lá embaixo!! :)
Em algum momento eu perdi meu bastão, e como eu brinquei depois, ficou de oferenda aos “deuses da montanha”!! Rss... Quando finalmente fizemos o último trecho do ski-bunda, nosso grupo já estava lá terminando de tirar as roupas impermeáveis, etc, e fomos descendo a pé todo trecho do teleférico, num solo fofo chamado de Moraina, que são acúmulos de sedimentos vindos de cima de montanhas nevadas, glaciares, etc... Eu desci como se estivesse patinando naquela solo fofo, e foi a minha sorte pq sem bastão e num solo duro meus joelhos iam “reclamar” bastante!

Chegamos nos carros cansados e com partes da roupa molhada. Mesmo com as roupas impermeáveis não tem como não entrar um gelinho naquela descida!! Rs... Devolvemos todo o equipamento e na hora de ir embora surpresa!! Nosso carro não pegava e tivemos que esperar um tempão por uma van que nos desse carona até Pucón, aonde chegamos super cansados, mas com a sensação de missão cumprida!!
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INFOS:
Agência contratada: Natour - http://pucon.natour.cl/
Valor: 36.000 pesos chilenos (Fev/2012), incluindo todo o equipamento necessário, inclusive a bota para andar no gelo.
O que levar (recomendações da agência): 2 litros de água, 2 isotônicos, bloqueador solar (60UV), óculos de sol (400UV), 3 sanduíches, amendoim, doces e roupa térmica.


Obs. Eu havia começado a escrever esse relato quando saiu a notícia dos acidentes no Villarica, exatamente um mês depois da minha subida, e que resultaram na morte de um mexicano e do brasileiro Felipe Santos. Fiquei sem clima pra escrever, até pq eu estava contando uma coisa que foi legal demais pra mim e não combinava com a situação, mas agora que postei só quero dizer que, mesmo sendo uma caminhada sem muitas dificuldades técnicas, todo cuidado é pouco pq todos nós somos suscetíveis a acidentes e fatalidades...

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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Pq. Nac. da Serra Geral - Cânion Fortaleza



27/06/2011

Nesse dia o frio “não nos deixou” acordar muito cedo!! Rss..
Tomamos o café da manhã sem pressa e encontramos na pousada o casal (Eduardo e Michele) que eu havia conversado no dia anterior lá no mirante do Itaimbezinho!
As 10:30 saímos para ir ao Cânion Fortaleza e antes demos uma passada na praça pra ver a temperatura! O Sol estava forte, mas fazia 5ºC!!!

A estrada para o Pq. Nac. da Serra Geral é a continuação da avenida principal de Cambará! São +/- 23 km para chegar até o parque. No começo há um trecho asfaltado, mas logo vira uma estradinha de terra com belas paisagens por todo caminho! O dia estava lindo!!! As nuvens estavam formando desenhos diferentes no céu, e só depois fui saber por quê!

Chegamos quase 11:40 na portaria e o guarda-parque veio falar com a gente. Nos pediu para ter muito cuidado nos mirantes, pois o vento estava muito forte naquele dia!! Só que eu não imaginei que esse “muito forte” era MUITO FORTE meeeeeesmo!!!

Rodamos mais uns 4 km até chegar ao local de estacionamento e eis que quando fui abrir a porta do carro, quase fico sem ela!!! A porta abriu com tamanha força que eu achei que tinha amassado a lataria do carro alugado! Ao mesmo tempo a Dani teve um acesso de riso ao ver meus cabelos voando pra fora do carro e correu pegar a câmera pra registrar a cena!! Rss...
O frio era enorme e quando sai do carro para ver se tinha estragado a porta tive que usar as duas mãos e muita força para conseguir fechar!
Logo em seguida meu gorro voou e eu saí correndo atrás! Nisso estava chegando o carro do casal da pousada, que deram boas risadas com a minha cena atrás do gorro!

Eu e a Dani fomos andando em direção a uma borda do Cânion, mas até andar era difícil! Nunca tinha visto um vento daquele!! A Dani não aguentou o frio e voltou para o carro e eu fui até o mais próximo da borda possível, mas dava medo chegar muito na beira e ser jogada pelo vento!!
Depois decidi subir o mirante principal e a Dani preferiu ficar no carro. Conversei com umas pessoas que estavam no estacionamento e tinham desistido da subida na metade do caminho por causa do vento!!
Lá fui eu sozinha, andando devagar, do jeito que o vento deixava! No começo da subida o Eduardo e a Michele me alcançaram e fomos subindo meio juntos! Dois casais que estavam descendo nos avisaram que tinha um trecho que era bem difícil ultrapassar, mas que se passássemos dali, conseguiríamos chegar no final! E não deu outra! Chegamos “onde o vento faz a curva” (rs) e quem disse que eu conseguia sair dali???
O Eduardo e a Michele se bateram um pouco, mas engancharam os braços e conseguiram passar, e eu levei um bom tempo “me batendo”, sendo jogada pra fora da trilha, quase caindo no chão e tentando proteger a câmera, que eu havia levado sem o case lá pra cima.
Foi um sufoco! Nunca tinha passado por uma situação daquela e não estava acreditando que não podia controlar meus passos!! Mas aos poucos fui conseguindo e continuei!! Ufa!
Nesse trecho, mesmo sendo cerca de 13:30 e ter Sol, haviam pequenas placas de gelo pelo caminho!! Consegui chegar lá no mirante, tirei umas (poucas) fotos e resolvi descer com eles, pq dava medo mesmo de ser jogada longe, ou cânion abaixo!!
A descida também não foi fácil, mas em alguns trechos fui enganchada com eles e em outros eu soltava, pq dava medo de, nas rajadas de vento, tropeçar nas pedras ou touceirinhas do caminho e ir pro chão com a câmera!
Quando chegamos lá embaixo, já na parte plana, veio outra rajada de vento tão forte que nós três foram pro chão e ficamos esperando diminuir pra levantar e continuar andando!! Caraca!! rss...Impressionante!
Entre subida e descida levei mais ou menos uma hora e quinze minutos pra voltar pro carro e a Dani estava me esperando, louca pra ir ao WC e pra almoçar! Ali na região do estacionamento não tem nenhuma infra-estrutura, e WC somente na portaria do parque! Voltamos pra Cambará e achamos uma lanchonete simples pra fazer um lanche, pq àquela hora até o CTG já estava fechado! Depois fomos até a Casa do Turista (que fica mais pro final da Avenida principal, do lado direito) pra pegar algumas infos de lugares pra conhecer e resolvemos ir até a Cascata dos Venâncios, só que não nos tocamos da distância (23 km) e muito menos que uma boa parte seria em estrada de terra também! Quando chegamos lá já eram 17:00 hrs e encontramos tudo fechado... Valeu pelo pôr do Sol na estradinha!

À noite, depois que tomamos coragem para sair no frio novamente, fomos tomar um delicioso Creme de Ervilha no pão, na “Cantina Menegolla”, e voltamos pra “toca”! rss..


* Link do vídeo que mostra um pouco da força do vento naquele dia!
http://remaciel-on-the-road.blogspot.com.br/2011/07/canion-fortaleza-vencendo-o-vento.html


Dicas:

* Parque Nacional da Serra Geral
Aberto para visitação de segunda a domingo, das 8h às 17 hrs, com entrada gratuita.
http://www.cambaraonline.com.br/index.php/infos/pagina/o_que_fazer/parques_e_canions/canion_fortaleza

* Cantina Menegolla - Av. Getúlio Vargas, 1719.

* Lugar legal pra tomar um lanche ou um chocolate quente é a “Padaria e Confeitaria Dois Irmãos”, que fica na Av. Getúlio Vargas, 1.369 (principal) em frente ao Supermercado Pioneiro.


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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Pq. Nac. Aparados da Serra - Cânion Itaimbezinho



26/06/2011

Saímos de Antônio Prado às 09:30, c/ uma chuvinha fina, e pegamos a estrada RS-122, c/ destino à Cambará do Sul!!
Nessa região tbém "esqueça" o GPS pq ele "se perde" e "se acha" inúmeras vezes e nos momentos que ele estava "on" a gente tinha receio de confiar 100% nele! rss...
Paramos para abastecer em um trevo antes de chegar em Caxias do Sul e pedimos informações sobre o caminho. Segundo o frentista tínhamos que voltar um trecho na estrada que viemos e pegar uma saída à direita, p/ passar em cima de um viaduto que corta a RS-122. Fizemos isso e seguimos viagem, porém o GPS começou a nos mandar voltar... Paramos em outro posto e realmente estávamos indo p/ o lado errado... Na verdade tínhamos que pegar a saída que o primeiro frentista informou, mas NÃO passar por cima do viaduto, e sim seguir a estrada, à direita, pela RS-453, sentido Lajeado Grande.
Essa é a Rota do Sol. Estrada em boas condições e praticamente reta, porém nenhuma sinalização indicando Cambará do Sul, o que nos fez ficar com uma "pontinha" de incerteza até chegarmos ao trevo de acesso a Cambará, aonde vimos a primeira placa indicando a cidade!! Esse trecho na RS-453 tem +/- 100 km. Depois é só seguir direto até Cambará.

Chegamos 12:50 na cidade e fomos até a Pousada Pôr do Sol (http://www.pousadapordosol.tur.br/). Nos instalamos e fomos procurar algo p/ comer rapidamente, por causa do horário limite (15:00 hrs) de início da Trilha do Cotovelo, que eu queria muito fazer! Nos indicaram ir até o CTG, onde encontramos um buffet c/ várias opções de carnes (algumas até exóticas), pratos quentes, salada e sobremesa. Custou R$ 18,00 por pessoa (livre) + a bebida. Na saída nos convidaram p/ participar da Festa Junina que seria a noite!!
Pegamos o carro em direção ao Pq. Nac. Aparados da Serra e logo que entramos na estrada de terra me dei conta que faltava meia hora para encerrar o horário da Trilha do Cotovelo e tínhamos 18 km de estrada de terra pela frente!! Pisei fundo e nem quis saber do “pobre” do carro alugado, nem nas consequências que poderíamos sofrer! Rss.. A Dani se agarrou na porta do carro e deve ter ido rezando até lá!! Rss.. Isso tudo pq o Parque só funciona de quarta a domingo, então esse seria o único dia possível p/ visitá-lo!!

Na portaria do parque pagamos a entrada (R$ 6,00/pessoa) e o estacionamento (R$ 5,00/carro) e a primeira coisa que a menina falou foi que o horário da trilha tinha encerrado! Era exatamente 15:00 hrs! Claaaaaaro que dei uma “chorada” pra ela, mas ela disse pra eu conversar com o guarda-parque... Chegando no início da trilha (15:10) lá estava ele, que logo veio falando que estava fechada.. Usei todos os argumentos possíveis, falei que fui de SP até lá só pra isso, blá, blá, blá e claro que ele deixou!! Rss.. Mas com a condição que eu fosse só até o primeiro mirante, o que levaria uns 45 min só de ida. A Dani preferiu não ir, então “engatei a primeira” e fui!! Cheguei no mirante em 28 minutos!!! Foi bom pra aquecer um pouco, pq o frio era grande demais!! Tinha bastante vento e um pouco de neblina, mas dava pra ver o Cânion todo!! Muito lindo!! Aqueles paredões gigantes e o rio lá no fundo, looonge!! Ali eu conversei com um casal (Eduardo e Michele, que depois fui ver que estavam na mesma pousada que eu!) e eles me disseram para ir até o segundo mirante, pq era perto! De lá a vista é totalmente diferente e linda tbém!! Nessa hora vi que tinha outro casal mais pra frente, em um terceiro mirante, e me mandei pra lá! “Foi-se” a promessa que eu fiz pro guarda-parque! Kkk... Outro visual de encher os olhos!! Fiz inúmeros cliques e só não fiquei mais pq era a última pessoa ali e tinha horário pra voltar... Às 16:54 eu estava na sede do parque, que fecha as 17:00! Perguntei para o guarda se poderia ir até um trecho da Trilha do Vértice e ele deixou, mas só fui até o primeiro mirante, pq a Dani estava me esperando no carro todo esse tempo..

Voltamos para a cidade e o termômetro da praça marcava 1ºC às 18:40! Na pousada foi difícil tomar coragem p/ entrar no banho! Eu que não sou friorenta tremia de frio dentro do quarto!! E a Dani nem se fala! Rs..
A noite saímos para jantar tarde e resolvemos ir na galeteria O Casarão (http://www.galeteriaocasarao.com.br/) . Gostamos do ambiente e do atendimento do dono do lugar. Pedimos o buffet mais simples, que tinha massas, saladas, pão caseiro, sopa de capeletti, polenta brustolada e queijo servidos na pedra e sobremesa por R$ 25,00 + bebida. O sagu era vinho puro!! Como o proprietário brincou, se comer não dirija!! Rsss... Delicioso!!

Depois fomos até o CTG para ver um pouco do Arraiá gaúcho e o nosso primeiro dia em Cambará acabou assim! Com cada uma tremendo de frio embaixo das suas cobertas!!! :) :)

PS. As fotos não ficaram “lá essas coisas” por causa do tempo nublado e às vezes uma garoinha fina, e pq eu não soube regular a câmera para essa situação... :(
O lugar é maravilhoso e as fotos não transmitem nem de longe a grandiosidade daqueles paredões!!!
Já estou tentando me programar para fazer a Trilha do Rio do Boi, que segue o rio lá no fundo do cânion!! Deve ser uma experiência maravilhosa!!! Até sondei para fazer, mas no inverno eles dizem que não é indicado.

PS 2. Recomendo a Pousada Pôr do Sol! Quartos limpos, ótimas cobertas e calefação (muito importante por lá! Rs..), café da manhã caprichado e Wi-Fi grátis (nos quartos de cima quase não tem sinal). As diárias em Cambará do Sul não são nada em conta, e ainda fomos na alta temporada, mas como chegamos no domingo a tarde (pós feriado de Corpus Christi) nós pagamos R$ 50,00 por dia/por pessoa. A maioria custava mais que isso!



* Parque Nacional de Aparados da Serra
Aberto para visitação de terça a domingo, das 8h às 17 hrs, com entrada a R$ 8,00 por pessoa (valor Fev/2016)

http://www.cambaraonline.com.br/index.php/infos/pagina/o_que_fazer/parques_e_canions/canion_itaimbezinho

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terça-feira, 20 de setembro de 2011

Jd. Botânico de São Paulo



07/09/2011

Feriado de 7 de Setembro bem no meio da semana..
Fomos aproveitar o dia no Jd. Botânico de São Paulo, que é sempre uma ótima opção de passeio, com paisagens lindas!!!


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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Mairiporã - SP



09/09/2011

Day off!!
Usei um dia das minhas férias e fui dar um rolê com o Rex lá pras bandas de Mairiporã.
Subimos de carro até o Pico do Olho D´água, tiramos umas fotos e ficamos um tempo papeando lá em cima.
Depois fomos atrás da Ponte Amarela "Perdida"!! rs.. Tivemos dificuldade em encontrá-la pq recebemos indicações erradas de algumas pessoas e passamos bastante do lugar! Pelas descrições no site da cidade achamos que seria um lugar um pouco mais legal (rss) e talvez com alguma infra, mas era uma simples ponte de ferro amarelo, cortando o Rio Juqueri (confirmar informação).
Depois paramos num trecho do Rio que imaginamos ser o que chamam de Sete Quedas e fomos embora pra Sampa. Fizemos uma tentativa de almoçar no Velhão, na Serra da Cantareira, mas era tarde demais e o restaurante já estava fechado...
De qualquer forma valeu pela sexta-feira diferente!! :))


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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Campinas e Joaquim Egídio - SP



10 e 11/09/2011

Fim de semana muito gostoso, conhecendo lugares, fazendo novas amizades e matando as saudades dos amigos queridos!!!

Valeu Rex, Joana, Marina, Júlia, Débora, Ricardo e Dé!!! Foi bom demais!!!

Super recomendo a Pousada Marina!! O café da manhã é ótimo! rss.. Valeu Marina por tudo!! :)

Bjos,
Renata


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quarta-feira, 20 de julho de 2011

Cânion Fortaleza - Vencendo o vento!



27/06/11

Subida ao mirante do Cânion Fortaleza, no Parque Nacional da Serra Geral - RS.

* Vídeo de um casal tentando vencer o vento na subida ao mirante. Além do esforço deles, reparem na vegetação "deitando" no chão.
** A imagem está bem tremida porque eu não coseguia controlar a câmera com a força do vento.

Eu nunca havia enfrentado ventos dessa velocidade antes! Na entrada do parque o guarda já nos alertou sobre isso e pediu pra tomarmos muito cuidado no mirante e nas beiradas do cânion!
Quando passei por esse trecho do vídeo eu quase desisti da subida, pois o vento me empurrava para fora da trilha e eu não conseguia ir adiante..
O cansaço estava batendo, mas o mirante estava razoavelmente perto, então insisti e fui até o final!! Pena que não pude ficar muito tempo lá em cima, pois estava perigoso demais!

Foi uma experiência totalmente diferente de tudo que eu já passei! Só gostaria de saber qual era a velocidade do vento naquele dia lá na Serra Geral!

Espero que o vídeo mostre +/- como foi!!

* Eu estava acompanhada da Michele e do Eduardo, casal que conhecemos lá em Cambará!


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